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22
Ago18

[SÉRIES] | 7 séries com muito girl power que ainda vão a tempo de ver este Verão

Já há algum tempo que queria partilhar por aqui algumas séries incríveis que tenho visto ultimamente e pareceu-me uma ótima ideia fazê-lo agora que meio mundo está de férias. Geralmente é a altura do ano em que despachamos os episódios em atraso ou descobrimos novos vícios, que nem só de praia vive uma pessoa, certo? Deixo-vos sete sugestões de séries com uma presença feminina muito forte e que valem mesmo a pena. Todas têm entre uma a duas temporadas disponíveis, algumas têm episódios bastante curtos, pelo que não precisam de perder toda uma vida para as acompanhar. Se tiverem sugestões de séries recentes dentro deste género, partilhem nos comentários, que eu estou meio que órfã de séries.


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The Handmaid's Tale (2ª temporada): Série incontornável da vida. Se ainda não viram a primeira temporada, corram para ela de braços abertos. Trata-se de uma adaptação da famosa distopia de Margaret Atwood, A História de Uma Serva (para mim, a série supera o livro), mas que, naturalmente, tem algumas diferenças face ao livro e continua para além deste (que tem um final aberto). Esta segunda temporada está soberba, intensa e muito visceral. Alerta: não é um série de acção, mas está maravilhosamente bem realizada, editada, protagonizada e caracterizada, a prova disso é que continua a dar cartas nos Emmy, Globos de Ouro, entre outros prémios. Muito amor pela Elisabeth Moss.

 

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Killing Eve (1ª temporada): Quem tinha saudades da Cristina Yang da Anatomia de Grey ponha a mão no ar! Mas, calma, Killing Eve não tem absolutamente nada a ver com a Anatomia de Grey, até porque já ninguém tem mais lágrimas para gastar com os dramas da Meredith. Apesar da diferença enorme de registo, a paixão por Sandra Oh mantém-se nesta série, onde Eve Polastri (Sandra Oh) tenta capturar uma assassina (Jodie Comer, que me era completamente desconhecida, mas que está fantástica também), perseguindo-a em vários países da Europa ao longo de oito episódios que causam dependência severa. Killing Eve é realizada por Phoebe Waller-Bridge e baseia-se na tetralogia Villanelle, escrita por Luke Jennings.

 

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Sharp Objects (1ª temporada a decorrer): adaptação do livro homónimo de Gillian Flynn (em Portugal, Objectos Cortantes) que ainda não li, mas que fiquei cheia de vontade de devorar durante as minhas férias. Com uma das minhas atrizes favoritas como protagonista, Amy Adams, será preciso uma grande decepção até ao final da temporada para não se tornar uma das minhas séries preferidas, já que estou completamente viciada. A série está carregada de suspense, envolvendo-nos num ambiente escuro, misterioso e cheio de segredos, enquanto tentamos descobrir quem é o assassino de duas jovens raparigas de Wind Gap (ao mesmo tempo que tememos por uma possível próxima vítima), terra natal da repórter interpretada por Amy Adams.

 

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Westworld (2ª temporada): havia uma grande curiosidade em torno da segunda temporada de Westworld, após uma das melhores temporadas de estreia de sempre. Westworld é uma série complexa, cheia de pormenores e reviravoltas, com muitos saltos temporais que nos trocam as voltas. É preciso estar atento, pensar e criar diversas teorias, mas no final tudo se encaixa e faz sentido, geralmente sempre de forma surpreendente e inesperada, deixando-nos boquiabertos com a capacidade criativa dos responsáveis por esta série e de quão longe ou próximos estamos deste mundo de ficção científica que é Westworld. A minha personagem favorita é, sem dúvida, a Dolores, interpretada pela Rachel Evan Wood, mas nesta segunda temporada também fiquei muito fã da Maeve (Thandie Newton).

 

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The Letdown (1ª temporada): uma série divertida e muito despretensiosa sobre maternidade, que irá ser um bálsamo para as mães e poderá ser um pequeno choque para as mulheres que o pretendem vir a ser. Enquadro-me na segunda categoria, mas consegui ver para além do caos, do desespero e da privação do sono. É muito bom encontrar séries tão reais e que colocam o dedo na ferida, ainda que com histórias ficcionais envolventes. Tem apenas 6 episódios de cerca de 30 minutos que se despacham num instante.

 

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The Marvelous Mrs. Maisel (1ª temporada): depois de ter terminado Gilmore Girls, fiquei muito curiosa com a nova série de Amy Sherman-Palladino. The Marvelous Mrs. Maisel passa-se na década de 50, quando Miriam descobre a traição do marido e começa a fazer stand-up anonimamente e em segredo, em alguns clubes de Nova Iorque. Demorei algum tempo até gostar da Mrs. Maisel, até porque o mundo que a rodeia é muito surreal (como por exemplo a relação dela com os filhos, ou a falta dela, neste caso), mas é inegável a ironia subjacente a todo este processo de uma mulher se tornar comediante nos anos 1950. Maisel conquista-nos, sobretudo durante os seus espectáculos de stand-up e nos seus diálogos com a sua agente, e estou muito curiosa com a continuação desta série.

 

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Aggretsuko (1ª temporada): uma panda vermelho de 26 anos trabalha num escritório e não suporta o seu chefe misógino e abusivo (quem nunca?). Retsuko é vista como uma rapariga boa e trabalhadora, mas todos desconhecem a sua forma, muito particular, de lidar com a raiva. Dez episódios de 15 minutos de pura diversão.

 

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